EFEITOS DA EXPOSIÇÃO DE MERCURIO (HgCl2) NA ESPÉCIE DEMACRÓFITA Andropogon virgatus (Poaceae)
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Resumen
Dentre os metais, o mercúrio é considerado um dos mais tóxicos e ainda não apresenta
função biológica. Resiste a processos naturais de degradação, podendo permanecer por
muitos anos em ecossistemas aquáticos e terrestres, sem perder sua toxicidade. Nas últimas
décadas surgiram tecnologias com base na promessa de que organismos fossem usados
para descontaminar e recuperar ecossistemas afetados por contaminantes, essas baseadas
no uso de plantas, sendo esse processo chamado de fitorremediação. A pesquisa objetivou
verificar através de microscopia eletrônica de varredura a absorção de Cloreto de mercúrio
(HgCl2), diluído em diferentes concentrações, através de reatores contendo Andropogon
virgatus, além de, avaliar os aspectos morfológicos da mesma após o período de detenção.
Foram coletados quarenta e sete indivíduos. Um exemplar foi enviado para identificação
no Laboratório de Botânica da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e outro
exemplar foi utilizado para análise de microscopia eletrônica de varredura na Universidade
Integrada da Alto Uruguai e das Missões (URI/Santo Ângelo) como amostra teste. Os
quarenta e cinco exemplares restantes, foram divididos em três reatores que foram
mantidos em temperatura e umidade ambiente. O sistema de tratamento dos efluentes foi
constituído de três reatores cilíndricos de 30 L. Após a adaptação de três dias foi
adicionado cloreto de mercúrio (HgCl2) em três diferentes concentrações (0,1 mg/L, 0,3
mg/L, 0,5 mg/L), uma concentração para cada reator. Uma planta de cada reator foi
submetida ao Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), e foi realizada uma
comparação morfológica entre os reatores. Não foi encontrado Hg em nenhuma amostra,
porém houve divergências morfológicas entre as plantas submetidas em diferentes reatores.
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